Anúncios
O Minha Casa Minha Vida é o programa mais popular de nosso país e durante todos os seus anos de atuação já permitiu que centenas de famílias saíssem da pobreza e conquistassem uma qualidade de vida melhor. Trata-se de um programa que torna o financiamento imobiliário ainda mais facilitado, oferecendo condições especiais de pagamento para que todos tenham condições de pagar o imóvel desejado.
O novo governo Bolsonaro está prevendo muitas mudanças para o programa, com intuito de diminuir os prejuízos e atender as famílias mais necessitadas de forma eficaz. Quem já foi contemplado pelo programa não deverá sofrer com as mudanças, a não ser aqueles da faixa 3. No entanto, quem ainda quer conquistar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida, deverá ficar de olho nos novos planos do governo. A seguir, entenda como funciona o programa atualmente e veja o que pode mudar nos próximos meses.
Minha Casa Minha Vida passará a ter aluguel
Diversas mudanças foram anunciadas pelo novo governo federal e com elas, os mais prejudicados serão as famílias que se encaixam na faixa 1 de renda. Essas famílias, se as mudanças forem aprovadas, passarão a pagar aluguel para residir nos imóveis, mas com um valor que seja adequado para a sua renda. O intuito é que em alguns meses, com os demais auxílios que receberá do governo, a família melhore sua qualidade de vida e assim se encaixe em outra faixa de renda para poder investir na casa própria.
O que mudaria também para a faixa 1 é a renda limite para participar, sendo de até um salário mínimo. No entanto, a mudança também traria o fator de localização, visto que o poder de compra de um salário mínimo pode variar de região para região. Sendo assim, esse valor poderia variar para mais ou para menos, dependendo do local onde a família reside.
Como as famílias da faixa 1 serão ajudadas
As famílias da faixa 1 que começassem a residir nas moradias pagando o aluguel receberiam qualificação profissional do governo para que pudessem ir em busca de novos empregos e assim melhorar sua situação. Consequentemente, essas famílias não se encaixariam mais na faixa 1 de renda e receberiam apoio do governo para investir no financiamento imobiliário, tendo agora melhores formas de arcar com as parcelas do financiamento.
Essa mudança se faz necessário, segundo o governo, pois foi na faixa 1 que foram identificados os principais problemas. Muitas famílias acabavam revendendo os imóveis para terceiros e voltavam à situação de pobreza. No entanto, haveriam exceções. Famílias que perderam suas casas por causa de calamidades ou que tiveram que sair de suas residências por causa de obras do governo, teriam a posse imediata do imóvel.
Mudanças para as demais faixas
As demais faixas de renda não sofrerão tanto com as mudanças. Quem faz parte da faixa 3, no entanto, deve ficar atento. Atualmente, a faixa 3 contempla as famílias com rendas de até R$9 mil e uma das mudanças é que sejam contempladas famílias com, no máximo, renda de até R$6,8 mil.
Se essa mudança for aprovada, as famílias que possuem uma renda superior a R$6,8 mil e que são contempladas pelo programa, poderão perder os benefícios que receberam para pagar os financiamentos como taxas menores. Novamente, todos os limites de renda podem sofrer com o fator localidade, variando para mais ou para menos, de acordo com a região.
As famílias da faixa 1 que melhorarem sua qualidade de vida e passarem a se encaixar nas faixas 1,5 e 2, poderão contar com condições especiais para financiar o imóvel que desejam morar, podendo até ser o imóvel onde moraram pagando aluguel.
Privatização das construções
Outra mudança está relacionada com a construção dos empreendimentos. O intuito é que os novos empreendimentos sejam construídos por empresas privadas e que depois sejam comprados pelo governo. Isso se faz necessário, segundo o governo, pois sozinho não teria como arcar com a construção das milhares de moradias.
As empresas privadas receberiam prédios do governo para usar como quisessem e, em troca, deveriam construir os empreendimentos de acordo com as solicitações do governo, ou seja, no local que pedirem e seguindo todas suas regras.
Novo nome do Minha Casa Minha Vida
Se as novas mudanças para o Minha Casa Minha Vida realmente forem aprovadas e começarem a valer, o programa também receberá um novo nome, passando a ser conhecido como “Casa Brasil”. No entanto, o governo afirma que não há o que temer, pois o programa não será extinto, apenas passará a ter novas normas de conduta para que as famílias realmente sejam beneficiadas e consigam melhorar de vida através das novas iniciativas.
Os detalhes sobre as mudanças ainda não foram divulgados, mas mais informações deverão ser anunciadas em breve. A recomendação é que todos fiquem de olho nas notícias do momento, assim poderão conferir quaisquer alterações no programa.
Quem será afetado pelas mudanças
As mudanças do Minha Casa Minha Vida vêm sendo anunciadas há algumas semanas e isso fez com que grande parte da população ficasse recheada de dúvidas sobre quem realmente isso irá afetar e o que mudará na vida daqueles já beneficiados. Quem é beneficiário da faixa 1 do programa, possui o imóvel e está pagando todas as parcelas em dia, deverá continuar fazendo isso. Não há motivos para o governo retirar a sua moradia, desde que você esteja com os pagamentos em dia.
Quem ainda está esperando para que o imóvel seja concluído, deverá aguardar mais informações e entrar em contato com a prefeitura de sua cidade. Já quem apenas atende aos requisitos, mas ainda não foi contemplado, deverá esperar até que as mudanças sejam aprovadas para poder tentar conseguir a sua moradia própria. Lembrando que, se as mudanças prevalecerem, a renda máxima para participar da faixa 1 será de um salário mínimo, podendo variar para mais ou para menos.
Fique atento aos jornais e às notícias para ficar por dentro de tudo que engloba o programa.
